Por começar pelos funcionários e alunos, que sempre acolhem as bolsistas do Projeto Mão Amiga com sorriso sincero no rosto e um bom dia animador, a Escola Municipal de Campo Interventor Manoel Ribas, apesar das suas dificuldades de acesso por se encontrar numa localidade de interior de União da Vitória, revela seu valor na estrutura física e pedagógica.
O maior incentivo de um professor ao trabalhar em uma escola de campo com peculiaridades distantes de uma escola urbana (central ou periférica) está no interesse apresentado pelos alunos que, em sua maioria, se deslocam todos os dias por muitos quilômetros, saindo cedo e chegando tarde, tendo que fazer duas das principais refeições do dia no próprio ambiente escolar: o café da manhã e o almoço.
Estes fatores fizeram com que o projeto Mão Amiga, durante as atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2013, obtivesse reconhecimento e sucesso. Assim, no trabalho com crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem nessa escola, as bolsistas se empenham ao máximo.
Durante esta semana (23 a 27 de setembro de 2013), por exemplo, o uso de jogos pedagógicos que o projeto dispõe foi um diferencial na rotina. O dominó do alfabeto, jogos da memória, entre outros, foram apreciados pelas crianças e aplicados pelas bolsistas com objetivos já estabelecidos.
Em outra oportunidade, como o espaço da escola possibilita atividades ao ar livre, algumas atividades também foram realizadas fora de sala de aula, sendo os alunos participantes convidados a correr, saltar, jogar bola, entre outras ações que permitiram e permitem os movimentos corporais, imprescindíveis para o desenvolvimento pleno infantil.
Com estas constatações verifica-se que o empenho é de todos, alunos, professores, funcionários, equipe pedagógica, e não seria diferente com as chamadas “profes”, acadêmicas bolsistas do Projeto Mão Amiga.
Texto escrito por: Silmara Wierzbicki, enviada especial da equipe de gestão para acompanhar mais de perto as atividades empreendidas pelo Mão Amiga nas três escolas parceiras.