Nos meses de Agosto e Setembro de 2013 desenvolvi várias atividades lúdicas aplicadas com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem do 5º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professor Serapião. Em suma, pôde-se sentir o envolvimento, a motivação, a participação e a socialização entre os discentes.
“Jogo das Palavras” e “Jogo Soletrando” (Figuras 1 e 2), jogos que objetivam apoiar alunos com dificuldades ortográficas; ampliar o vocabulário; despertar o interesse pela leitura e escrita correta; compreender o significado das palavras; trabalhar com as palavras que apresentam dúvida na hora de escrever e, por fim, conhecer algumas palavras do novo acordo ortográfico. Assim, os educandos sentiram-se motivados a compreenderem a necessidade e a importância das aprendizagens da leitura e escrita, as quais têm significado e sentido.
“Jogo das Palavras” e “Jogo Soletrando” (Figuras 1 e 2), jogos que objetivam apoiar alunos com dificuldades ortográficas; ampliar o vocabulário; despertar o interesse pela leitura e escrita correta; compreender o significado das palavras; trabalhar com as palavras que apresentam dúvida na hora de escrever e, por fim, conhecer algumas palavras do novo acordo ortográfico. Assim, os educandos sentiram-se motivados a compreenderem a necessidade e a importância das aprendizagens da leitura e escrita, as quais têm significado e sentido.
Figura 1- Jogo Soletrando. |
Figura 2 – Jogo das Palavras. |
O “Banco Imobiliário” (Figuras 3 e 4), um jogo envolvendo: sistema monetário, estratégias, atenção e as operações básicas, buscando sempre a ludicidade a qual:
[...] é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. (KISHIMOTO, 1994, p.59)
Assim, pude perceber que alguns alunos sentem dificuldades para resolver o troco, já outros invertem as notas dos reais para mil reais.
Figura 3 – Aluno efetuado a contagem do dinheiro para devolver o troco ao banco. |
Figura 4 – Professora Isabelle jogando junto com os alunos. |
Figuras 5 e 6 - Jogo da Roleta das cores X operações |
Nos dias 20 e 22 de agosto trabalhei o Tema Folclore. Primeiramente questionei os alunos a respeito do que era o folclore, quais as regiões do Brasil, entre outras questões; Trouxe o mapa do Brasil, aí convidei algumas crianças para montarem o mapa (quebra-cabeça, confeccionado em E.V.A) (Figuras 7 e 8). Fui explicando o dia, o que era e qual o significado da palavra folclore, quais as lendas, costumes, culinária, parlendas, jogos e brincadeiras, festas, danças, enfim, região por região.
Figuras 7 e 8 – Mapas do Brasil. |
Figura 9 - Alunos identificando as lendas, regiões, culinária, parlendas entre outros. |
Na sequência, trabalhei a hora do conto, explorei as diferenças entre o folclore de origem urbana e o da floresta, por meio de fantoches, contei as lendas da cidade (mula sem cabeça e lobisomem) e lendas da floresta (curupira e saci pererê). Ao contar a história fui explorando as características de cada personagem. (Figura 10)
Figura 10 - Personagens das Lendas. |
O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou outra). Afinal, tudo pode nascer dum texto! (ABRAMOVICH, 1995, p. 23)
Jogo Dominotas (Figura 11). |
Jogo mico dos gêneros (Figura 12). |
Confeccionamos no coletivo, o “Jogo Twister” e após jogarmos, fizemos uma atividade relacionada ao jogo. Este trabalha inúmeras possibilidades de aprendizagem: cores, direita e esquerda, partes do corpo, equilíbrio e noção de espaço. Inicialmente os alunos em roda, confeccionaram o jogo (Figura 13).
A roda é um dos momentos de grande interação implica a expectativa de algum fato relevante, pois algo de importante vai acontecer quando todos sentam numa roda. Para o professor é uma oportunidade de observar os alunos e as relações entre eles: duplas ou trios que se sentam perto, conversam , trocam objetos, riem. (AROEIRA, 1996, p. 137)
Figura 13- alunos empolgados na confecção. |
No mês de Setembro, os alunos construíram o jogo: “Trilha da Adição e Subtração”. Depois de pronta, jogamos (Figura 14). Pude observar a dificuldade dos educandos em realizar mentalmente as operações de subtração, mas, em vista do começo do ano, já é possível perceber o avanço dos mesmos.
Figura 14 – Jogo: Trilha da Adição e Subtração que foi confeccionado pelos alunos. |
Iniciamos a construção do Jogo: “Análise Numérica” e os alunos confeccionaram os dados com material reciclável (caixas de suco). (Figuras 15 e 16).
Figura 15 – Confeccionando os dados. |
Figura 16 – Dados prontos, cada aluno confeccionou o seu.
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A atividade trabalhada no projeto é o jogo, se tratando de forma lúdica, levando em conta que o indivíduo não apenas se diverte jogando, mas também aprende, pois o objetivo principal é proporcionar conhecimento de maneira gratificante, espontânea e criativa, deixando de lado os sistemas educacionais extremamente rígidos.
Nota-se, também, um entusiasmo maior sobre o conteúdo que está sendo trabalhado por haver uma motivação dos educandos em expressar-se livremente, de agir e interagir em sala de aula.
Os jogos devem estar devidamente associados aos conteúdos e aos objetivos dentro da aprendizagem, auxiliando a parte teórica, tornando o ensino mais prazeroso, apresentando opiniões para crescer ainda mais o trabalho dos profissionais da área da educação.
Portanto, a atuação no projeto Mão Amiga é participativa, pois é impossível não estar junto aos discentes e não conhecer cada um e não se apaixonar por eles e pela forma dinâmica que é o educar e o cuidar.
Texto escrito pela bolsista acadêmica Isabelle Fernanda Grim.
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