O lúdico está presente em nossas atividades cotidianas dentro do
ambiente escolar e caracteriza-se por sua capacidade de propor satisfação,
funcionalidade e por sua espontaneidade nos momentos de interação entre
professores e estudantes. Sob este prisma, pode-se justificar a importante
intervenção do trabalho lúdico, visando o desenvolvimento da criatividade, promovendo
para os alunos uma aprendizagem significativa e prazerosa.
Sabe-se que há certas dificuldades em relação à disciplina de Matemática
devido às suas especificidades e isto acaba influenciando a aprendizagem dos
alunos, pois a veem como algo difícil, complexo, distante de sua realidade, não
a compreendendo como parte de seu dia a dia. O uso dos números e do pensamento
matemático como algo prazeroso e de forma lúdica os atrai, facilitando o
processo de desenvolvimento nesta área.
A partir dessas dificuldades, manifesta-se a necessidade de uma proposta
pedagógica e recursos diferenciados para o ensino da Matemática.
Agranionih e Smaniotto (2002, p.16):
[...] uma atividade lúdica e educativa,
intencionalmente planejada, com objetivos claros, sujeita a regras construídas
coletivamente, que oportuniza a interação com os conhecimentos e os conceitos
matemáticos, social e culturalmente produzidos, o estabelecimento de relações
lógicas e numéricas e a habilidade de construir estratégias para a resolução de
problemas.
Nesse contexto os jogos contribuem de forma significativa no processo de
ensino, capaz de promover uma aprendizagem mais dinâmica, possibilitando
trabalhar o formalismo próprio da matemática de uma maneira atrativa e
desafiadora, visando mostrar que esta disciplina está presente nas relações
sociais e culturais.
Neste
interim, as bolsistas do Projeto Mão Amiga atuantes na escola Clementina Lona Costa
levaram aos alunos participantes o jogo “Nunca Dez” para que pudessem aprender
e se divertir com o material dourado, desenvolvendo o pensamento
lógico-matemático.
Texto escrito pelas bolsistas: Daniele Emilia Stachera, Julcimara C. G. de Castro e
Kellen Dias Gonçalves
REFERÊNCIAS
AGRANIONIH,
Neila Tonin; SMANIOTTO, Magáli. Jogos e aprendizagem matemática: uma interação possível. Erechim: EdiFAPES, 2002.
Bolsistas explicando o jogo |
Bolsistas e alunos jogando |
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