Reunião de trabalho coletivo.


   Na reunião de sexta-feira, 26 de abril de 2013, as bolsistas da Escola Municipal Professor Serapião, a coordenadora e a equipe de gestão do projeto Mão Amiga conversaram sobre o evento PIBID que acontecerá em Curitiba (no próximo dia 24/05). A ideia é a de mobilizar fundos para cobrir os gastos de hospedagem e alimentação. 
   Outra questão discutida é a importância da gestão democrática, sendo esta uma das temáticas que podem ser estudadas pelas bolsistas, dado que elas estão inseridas nas escolas parceiras e defrontam-se com a realidade que circunda o âmbito escolar.
   As demais bolsistas (da escola Padre João Piamarta e Interventor Manoel Ribas) realizaram a reunião nas dependências do local onde atuam.


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Biblioteca Digital


  Sugerimos: Biblioteca de livros digitais, o link tem livros direcionados para algumas idades, sendo que a leitura é realizada online e traz a possibilidade de ouvir e observar as histórias, visto que elas são animadas. Vale ressaltar que o o site é desenvolvido pelo Governo de Portugal, pelo plano nacional de leitura e, por isso, essa mídia digital está em português de Portugal.


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Discurso de agradecimento proferido no dia do lançamento das obras do projeto Mão Amiga.


   De início gostaria de desejar boa noite a todos. Este é um breve discurso de agradecimento, apesar de muitos merecerem-no, serei breve em minha fala. É em nome de todos os autores aqui presentes que eu vos falo essa noite. 
   Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, a Deus possibilitou que estivéssemos, hoje, aqui. Sem Ele nada disso seria possível. 
   Agradeço também aos nossos pais, maridos, filhos. Aqueles que estão presentes aqui hoje, e também os que não puderam estar, nossos familiares, que abdicam de um tempo precioso conosco entendendo o quão importante é o cumprimento dos nossos objetivos. 
   Nossa gratidão também é expressa aos nossos professores, que nos ensinaram e ainda ensinam o caminho a seguir e continuam fazendo isso, que nos inspiraram e que foram verdadeiros exemplos. 
   Agradecemos ao subprojeto Mão Amiga, que nos permite vivências únicas dentro das escolas, ainda no período de formação acadêmica, e aprimoramento do mesmo depois da graduação, que é o caso das professoras supervisoras. 
   Agradecemos a Capes, nossa agência financiadora. 
   Às crianças, afinal elas são o nosso principal objetivo, é por elas que buscamos os conhecimentos necessários para a nossa atuação docente, conhecimentos que estão expressos, pelo menos em parte, nesses livros. 
   Mas, acima de tudo, exceto de Deus, agradecemos as dificuldades, por que é a superação delas que faz com que nos cheguemos ao cumprimento dos nossos objetivos, são as dificuldades que nos fazem crescer, diante delas temos que avaliar nossa realidade e agregar conhecimentos ao desenvolvimento do nosso objetivo. 
   Muito obrigada a presença de todos, o seu tempo disponibilizado para dividir conosco a realização de mais este sonho, de mais este objetivo. Nós apenas começamos. 
   Obrigada.
Texto escrito pela bolsista acadêmica: Tatyanne Roiek Lazier.
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Pro dia Nascer Feliz.


Pro Dia Nascer Feliz flagra o dia-a-dia e adentra a subjetividade de alunas e professores de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. As entrevistas são intercaladas com sequências de observação do ambiente das escolas. Sem exercer interferência direta, a câmera flagra salas de aula, esquadrinha corredores, pátios e banheiros, testemunha uma reunião de conselho de classe (onde os professores decidem o destino curricular dos alunos "difíceis") e momentos de relativa intimidade pessoal dos envolvidos.O filme está disponível no link: Pro dia Nascer Feliz.

Sinopse retirada e adaptada do site Interfilmes.

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O Triunfo


   O filme impulsiona-nos a revisitarmos as nossas concepções de práticas educativas, com ênfase aos professores que tivemos, aos professores que somos e aos que queremos e/ou idealizamos ser. Também é pertinente ressaltarmos que nem todas as cenas do filme evidenciam uma realidade compatível com uma vivência que se correlacione com as possibilidades em sala de aula. No entanto, essa produção cinematográfica potencializa o nosso olhar educacional, provocando uma série de sentimentos positivos que só vêm à tona quando se sabe o que nos leva a querer ser e continuar sendo professor.
   O senhor Clark saiu de uma escola provinciana porque supunha que ali não havia mais desafios a vencer, ou seja, que a docência, por melhor que fosse, não lhe ofertava um retorno de "ó, estou fazendo a diferença". Sendo movido pela máxima de mudar positivamente o meio circundante, ele ruma para um local onde é detectável a marginalização da sociedade. O emprego que consegue em uma das escolas aumenta o seu anseio de fazer a diferença. Em contrapartida, a escola não se preocupa em promover e/ou aceitar mudanças. Eis, assim, a imposição de uma barreira quase intransponível.
   Já em sala de aula, ao instaurar regras de boa convivência, calcando-se na ideia de que a turma compõe uma família, também se consagra em uma proposta falha. É assim, em meio às ideias que não vingam, que o educador vai tentando encontrar o tom certo para a sua intervenção.
   Antes de ingressar em sala, o professor, orientado por uma boa vontade sem precedentes, empreende uma jornada para conhecer as famílias dos seus futuros alunos. A tentativa do conhecer, infelizmente, não é bem aceita e por isso não gera os resultados esperados.
   O que o filme apresenta são alunos que além de não receberem estímulo da família, também não esperavam recebê-lo da escola. Dada a sedimentação dessa visão atenuante e negativa, a empolgação do professor recém-contratado ecoa na sala e retorna trazendo consigo dissabores de quem já não acredita nos poderes transformativos da educação; afinal, beira ao impossível a missão de mudar o que não quer ser mudado.
   Mesmo assim, não se dando por vencido, o professor visa a buscar diferentes metodologias para cativar aos alunos, ao passo que precisa desvincular-se da perseguição do diretor e da ausência de estímulos que a escola destinava às turmas que mais precisavam. Basicamente é esse o enredo de “O Triunfo”, sendo que uma análise crítica requer que pensemos nos seguintes aspectos:
   Em termos de análise via olhar da Psicologia da Educação, a compreensão do aluno é um dos destaques da história. O professor Clark é a personificação do docente comprometido com o meio educacional: ele busca, incansavelmente, atingir a totalidade de se conhecer as minúcias que cercam cada educando seu. Assim, como afirma Piletti (1998, p.20) “O aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com preocupações e problemas, defeitos e qualidades”. Todos os discentes receberam a devida atenção do mestre: após conhecer a problemática que acometia cada ser em formação que lhe fora conferido, o senhor Clark não mediu esforços para atenuar e/ou solucionar os empecilhos que influenciavam os alunos a terem comportamentos negativos em relação aos estudos. Transposto isso, foi nítido o desenvolvimento dos educandos, sendo que nas cenas finais do filme cada aluno recebeu um troféu pela qualidade/característica diferenciada que tinha.
   Não podemos deixar de mencionar que, ao instaurar nos educandos o anseio do aprender, a turma consagrou-se como a melhor, segundo o teste aplicado ao final do ano (similar a provinha Brasil). Esse resultado surpreendeu a todos, no entanto, foi apenas um mecanismo que tornou visível todo o empenho do docente. Na verdade, como o próprio professor comentou, não é um teste que deve mover a escola, mas sim as aprendizagens construídas. Esse tipo de avaliação ajuda a “medir” a internalização do conteúdo por parte dos discentes, porém a sua potencialidade para aí; não consegue medir a humanidade que a sala de aula emana ou o quanto um professor, pela sua postura, muda a direção de vidas.
   A compreensão do processo ensino-aprendizagem, outro aspecto fundamental elencado por Piletti (1998), foi um dos alicerces primordiais do roteiro de “O Triunfo”. O professor pensou e repensou muitas vezes como que esse processo se dava em sua turma: a busca pela maneira mais eficaz de despertar a atenção e a aprendizagem dos alunos foi densa e reuniu uma série de tentativas, algumas frustradas, outras bem sucedidas. Saber e dominar o conteúdo a ser lecionado não oferta ao docente a garantia de sucesso frente à sala de aula, o que promove esse sucesso é compreender qual é a linguagem e a postura que mais cativa os educandos na hora da assimilação do conteúdo. As aspirações e as necessidades dos aprendizes têm papel de vital importância no processo de ensino-aprendizagem e cabe ao educador perceber isso e visar a adequar o seu trabalho, da melhor forma possível, aos anseios do coletivo.
   Já a compreensão do papel do professor deve passar pela ideia de que nenhum docente é o detentor da verdade. Logo, há a recorrência ao princípio que move ou deveria mover todo educador “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (FREIRE, 1996, p. 23). Alunos e professores revezam-se no aprender e no ensinar e esse é um processo perfeitamente natural. Nesse âmbito ainda soma-se a ideia de que o professor não é apenas um mero transmissor de conhecimentos, mas um exemplo adulto para seres em formação, uma espécie de vitrine sempre em evidência, sendo que qualquer erro postural repercute negativamente em todo o processo educacional. Não é raro lembrarmo-nos com saudosismo do relacionamento que tivemos com determinados professores; talvez não lembremos com exatidão do conteúdo que foi ministrado por eles, mas a postura (positiva ou negativa) jamais será esquecida.
 Por fim, resta-me responder à reflexão proposta pelo questionamento: "será que você enquanto professor teria habilidade, desejo e força de vontade para fazer o que este professor fez? Se ele conseguiu, você também conseguiria?". Inicialmente, revelo a minha admiração para com a figura do professor veiculada pelo filme. Na prática, acredito que faço de tudo para melhorar a realidade em que estou inserida enquanto professora; não foram poucas às vezes em que levei para além do ambiente de trabalho determinados alunos em pensamento. Levar trabalho para casa e para as horas de folga é uma das características mais marcantes de um professor comprometido e apaixonado pela profissão que escolheu: assim, do nada, em pleno almoço de domingo, vem à tona uma ideia de como solucionar um problema ou como abordar um tema em sala de aula.
   Ficou evidente que o professor Ron Clark não tinha vida social e que todo o tempo era destinado a pensar na próxima intervenção para com os alunos. Isso é um ponto negativo. Apesar de sermos professores e de jamais a sociedade nos desvincular desse papel, a vida social é importantíssima para que nos sintamos completos.
   Acredito, também, que todo docente, seja eu ou meus colegas, pode promover mudanças positivas nas turmas em que leciona. Para tanto, o estabelecimento de vínculos com os discentes é fundamental para chegar-se ao cerne da questão e a partir daí construir as pontes tão necessárias para a consolidação de uma educação mais humana; afinal, muros qualquer professor constrói, pontes só os melhores e vocacionados, sendo que o triunfo é o resultado de todo esse processo.

BIBLIOGRAFIA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 6 ed. São Paulo: Ática, 1998.

Texto escrito pela bolsista do Mão Amiga: Simone  Luiza Kovalczuk  
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Aula Inaugural do Curso de Pedagogia e Lançamento de Duas Obras do Projeto Mão Amiga


   Na tarde e noite de ontem, dia 02 de abril de 2013, no Auditório da FAFIUV reuniram-se aproximadamente 200 pessoas entre acadêmicos, docentes, funcionários e convidados para prestigiar este momento ímpar.
   A aula inaugural do Colegiado de Pedagogia, contou com a presença da palestrante Profa. Dra. Anizia Costa Zych, docente do Departamento de Pedagogia, da UNICENTRO/I, a qual ministrou a conferência: A caminhada na docência. Formada na graduação em Pedagogia por esta instituição na turma de 1972, com mestrado e doutorado pela UNICAMP, a professora maravilhou a todos com a lucidez e interlocução da práxis integrativa, composta de narrativas da prática e abordagens teóricas significantes.
    Na ocasião foi efetivado o lançamento de duas obras do subprojeto Mão Amiga CAPES/PIBID, o livro “Formação Docente Inicial no Curso de Pedagogia: a práxis educativa lúdica no contexto de dificuldades de aprendizagem” e o “Caderno Pedagógico: uma mão amiga nas dificuldades de aprendizagem”.
   O evento foi marcante a todos os presentes e por essa ação de sucesso o Colegiado de Pedagogia agradece a todos os ilustres convidados que abrilhantaram este momento e compartilharam conosco deste empreendimento.
   Conteúdo disponível em <http://www.fafiuv.br/detalhe.php?ler=1058>
   Vale destacar que foi um evento muito válido para o projeto Mão Amiga, afinal, cada vez mais, há a evidenciação de que o projeto tem forças frente ao curso, destacando-se pela integração com a faculdade. De um modo geral, espera-se que mais obras sejam lançadas em anos posteriores e que o Mão Amiga perdure por muito tempo. 


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Aniversariantes do mês...



Veridiana Noga 

Data de Nascimento: 01/04 

Heliana Scussiato Franco 

Data de Nascimento: 04/04 

Joice Eliane dos Santos

Data de Nascimento: 17/04
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