Feliz Natal e um próspero Ano Novo!


   “Educa quem educará. E quem aprender a perder: Quem cuja obra permanecer muito depois do momento de educar. Educar é perder as batalhas do imediato. Menos a do amor. É abrir mão da pretensão do reconhecimento e saber que quando vier – se vier – já tempo não haverá para receber o agasalho de sua manifestação. É aceitar perdurar apenas na lembrança. É perder porque, em qualquer sistema o verdadeiro educador estará ameaçando algo, até mesmo tudo em que acredita. O verdadeiro educador é o que acompanha as mutações da vida, dos tempos, dos comportamentos. É quem logo vê o abismo de imperfeições implícito no próprio ato de educar. Sabe que educar é educar-se a cada dia. E é ser capaz de equidistância de esquemas, sistemas ou fórmulas infalíveis, ilusões de verdade últimas das coisas. Educo hoje com valores adquiridos ontem, pessoas que são o amanhã. Os valores de ontem, percebo alguns. Dos de amanhã não sei. Educo com os de ontem (os de minha formação?). Perderei o hoje e os amanhãs. Educo com os de hoje? Perderei o que havia de sólido nos de ontem e nada farei pelo de amanhã, que serão outros. Educo com os de amanhã? Em nome do quê? Da minha precária maneira de conceber um amanhã que escapa pelos vãos do meu cérebro? Se só uso os de ontem, não educo: condiciono. Se só uso os de hoje, não educo, complico. Se uso os de amanhã, não educo: faço experiências à custa das crianças. Se uso os três, sofro. Mas educo. Imperfeito, mas correto. Por isso educar é perder sem perder-se. Sempre. É ameaçar o estabelecido. Mas é também integrar: Viver as perplexidades das mutações; conviver honradamente com as angústias e incertezas; ir dormir cravado de dúvidas, mas ter sensibilidade para distinguir o que muda do que é apenas efêmero; o que é permanente do que é reacionário. É dormir assim e acordar renovado pelo trabalho interior; e poder devolver segurança, fé, confiança, formas éticas de comportamento, o verdadeiro sentido de independência e liberdade, e os deveres sociais consigo mesmo, com o próximo. Aprender a fazer a parte que lhe cabe num esforço comum”. 

Artur da Távola 
Desejamos que 2012 esteja repleto de boas lembranças de um ano em que vocês transformaram o “projeto” Mão Amiga em realidade. Para 2013, fazemos votos para que tudo de melhor aconteça e que vocês continuem fazendo parte dessa grande equipe. 

Feliz Natal e um próspero Ano Novo! 


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Projeto Mão Amiga participa da oficina de Dança Contemporânea

   
   Na noite de O7 de dezembro de 2012, o Projeto Mão Amiga participou de uma oficina de dança Contemporânea, ministrada por pós-graduandos em Arte/Educação e Ludicidade.
   A oficina ofertou-nos uma visão mais apurada sobre a importância de sabermos, enquanto educadores, trabalharmos com a dança em sala de aula. Os oficineiros voltaram-se com exclusividade para a dança Contemporânea, a qual não exige demasiada técnica (como as demais danças), mas prima para que o “dançarino”conheça e explore seu corpo, extraindo do mesmo uma confluência de movimentos. Vale ressaltar que a dança Contemporânea figura entre as que exigem mais do público, pois geralmente a coreografia e o cenário estão interligados a uma temática que nem sempre vem à tona de maneira objetiva e precisa, porém ela está presente em cada ação posta em prática no palco.
   Após uma explicação pautada na teoria, as bolsistas do projeto foram convidadas para dançar e assim, aos poucos, aprenderam os passos de uma coreografia (orientada pela máxima da sequência de oito tempos musicais). Em um terceiro momento, o grande grupo foi dividido em três grupos menores, os quais tiveram que elaborar uma coreografia e apresentá-la aos demais participantes.


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Ler é preciso: vídeo elaborado por bolsista


   Todos nós, professores, acadêmicos e amantes da leitura em geral, sabemos do quanto ler é preciso. Pensando sob esse viés, a bolsista Heliana Scussiato Franco, que atua na Escola Municipal Padre João Piamarta, elaborou um vídeo que retrata a essencialidade da leitura. A ideia inicial é apresentá-lo no "Momento Cultural da Família", que acontecerá no dia 15 de dezembro de 2012, nas dependências da escola.


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07 de dezembro de 2012


  A manhã da sexta-feira foi destinada a uma fala da coordenadora do subprojeto Mão Amiga sobre as temáticas de pesquisa das bolsistas, com ênfase à orientação de como proceder frente a esse desafio. Outro tópico de discussão foi a confraternização de final de ano do projeto, a qual acontecerá no Clube de Campo BAÚ.
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Participação na oficina Arte e meio ambiente em sala de aula.


   No dia 04 de dezembro de 2012 o Projeto Mão Amiga esteve presente na oficina "Arte e Meio Ambiente em Sala de Aula", sendo que a oficina foi ministrada por pós-graduandas em Arte/Educação e Ludicidade.
  A oficina apresentou às bolsistas propostas pedagógicas para o ensino da arte interligado com a ideia de preservação do meio ambiente. Afinal, como podemos perceber, na atualidade a educação ambiental é uma temática que tem grande destaque fora e dentro do âmbito educacional, atingindo assim a sociedade como um todo.
Como princípio norteador, as pós-graduandas pautaram-se no trabalho de Vik Muniz, artista plástico brasileiro de renome que une em um mesmo plano o lixo e a arte, conferindo a ambos a partícula do inacreditável.
 Além do referencial teórico exposto aos presentes, as "oficineiras" tiraram uma foto de cada bolsista, entregaram-nas e solicitaram que as bolsistas fizessem uso de material reciclável para conferirem à foto uma releitura de Vik Muniz.



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Do ensino à pesquisa e da pesquisa ao ensino: obrigatoriedade do “ser” professor


   No dia 03 de dezembro de 2012, uma segunda-feira, o projeto Mão Amiga realizou, nas dependências da FAFIUV, uma oficina voltada à escrita e à metodologia de artigos científicos. Dessa forma, tornamos a destacar que as acadêmicas bolsistas estão se preparando para elaborar, durante as férias letivas, um artigo científico que dê vazão às pesquisas, aos estudos e às experiências vivenciados ao longo de 2012. Por esse motivo, uma das integrantes da equipe de gestão do projeto, Tatyanne Roiek Lazier, ministrou uma oficina que objetivou sanar as dúvidas das bolsistas (da equipe de ação da Escola Municipal José Moura) sobre como se dá a escrita de um artigo científico, bem como a escolha da temática. É assim, aos poucos, que as acadêmicas vão ingressando no mundo desafiador e instigante da pesquisa e, ao mesmo tempo, vão se preparando para uma docência mais consciente. 
   Lembremo-nos, nesse âmbito, que Paulo Freire aponta, em sua obra intitulada Pedagogia da Autonomia, para a essencialidade da pesquisa no âmbito educacional, com ênfase à figura do professor. De fato, a pesquisa clama por ensino e vice-versa, sendo que não há como dissociá-los. Dentro desse contexto, o professor precisa pautar o seu olhar na indagação, no anseio pela pesquisa; não como algo obrigatório, mas como uma busca inerente e compatível ao ato de ensinar. Em suma, a curiosidade deve permear a prática docente, sendo que Freire distingue a curiosidade epistemológica (metodicamente mais rigorosa) da curiosidade ingênua (vinculada ao senso comum). Em sala de aula, é crucial que o educador saiba respeitar e dar voz às duas curiosidades para que se desenvolva a consciência crítica no educando, uma consciência que não se faz automaticamente. 
   Por conta disso, o Mão Amiga visa a despertar nas bolsistas uma curiosidade epistemológica que possa embasar os trabalhos com os alunos que têm dificuldade de aprendizagem, ao passo que dá suporte aos desafios de ser professor.
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Atividades desenvolvidas por bolsistas do Projeto Mão Amiga na Escola Municipal Professor José Moura



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Feliz Aniversário!



Tatiana de Lima 
Data de Nascimento: 13/12


Nome: Maria da Luz Stenzel 
Data de Nascimento: 30/12


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