Considerações da bolsista Tatiana de Lima



   Mais um ano chegando ao fim; ano permeado pela certeza de que aprendizagens valiosas tivemos. Este foi um ano muito produtivo no Projeto Mão Amiga, por isso cada vez mais amo fazer parte desta equipe! O apoio de todos foi brilhante. Amei cada segundo fazendo parte deste grupo.
   Os alunos atendidos superaram todas as minhas expectativas. Com certeza é muito gratificante ouvir eles dizendo “Professora, vamos ficar com saudades do projeto”. Enfim, cada ano posso considerar que minhas práticas docentes vão se aperfeiçoando.
   Fica registrado aqui meus agradecimentos a toda equipe do Projeto Mão Amiga, desejando assim um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, que o próximo ano seja tão produtivo quanto este.

  Texto escrito pela bolsista da Escola Municipal Padre João Piamarta, Tatiana de Lima. 

Bolsista Tatiana de Lima junto aos alunos por ela atendidos no projeto
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Encerramento das atividades letivas na Escola Municipal Padre João Piamarta.


   Em uma segunda-feira, 25 de novembro de 2013, as acadêmicas bolsistas Heliana Scussiato Franco, Laís Kurutz e Tatiana de Lima, atuantes na Escola Padre João Piamarta, reuniram seus alunos para realizar o encerramento das atividades letivas do projeto Mão Amiga.
   Assim, para realizar a aula diferenciada, as bolsistas supracitadas e seus alunos se dirigiram ao pátio do Instituto para a realização de brincadeiras. Durante a tarde, foram aplicadas diversas brincadeiras, tais como: cabo de guerra, corrida do ovo, dança da cadeira, alerta; além de brincadeiras com bexigas, bola e música, da mesma forma que foi delegado um momento às brincadeiras livres.
   Também foi oferecido um lanche às crianças, a fim de confraternizar e comemorar mais um ano de atuação do projeto Mão Amiga na Escola Padre João Piamarta. Em suma, foi uma tarde muito divertida e proveitosa, onde pôde-se encerrar com muita alegria as atividades letivas com as crianças participantes do projeto.
   Nos momentos finais, cada aluno recebeu uma singela lembrancinha com doces. Além disso, as bolsistas complementaram a despedida com um forte abraço em cada educando por elas atendido, agradecendo-os pela colaboração e desejando-lhes felicidades.

Texto escrito pela bolsista: Heliana Scussiato Franco. 
Brincadeira Corrida do ovo
Crianças disputando o cabo-de-guerra
Brincadeira passa a bexiga
Bolsista Laís Kurutz e seus alunos

Bolsista Heliana Scussiato Franco e seus alunos
Bolsista Tatiana de Lima e seus alunos
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Considerações sobre o ENALIC 2013


Bolsista Silmara Wierzbicki

   As vivências significativas foram constantes, pois esta foi a minha primeira oportunidade de viajar de avião. Além de uma realização pessoal, foi uma sensação diferente e que dificilmente aconteceria tão cedo. Todo o trajeto percorrido aereamente foi tranquilo, fazendo com que chegássemos as destino animadas e instigadas pelo o que estaria por vir nos dias seguintes.
    Logo no início do evento ENALIC (terça-feira 03/12), tívemos a oportunidade de apreciar uma conferência de abertura com José Carlos Libâneo, o qual destacou a formação de professores e as possibilidades de melhoria neste âmbito, tão necessário à educação atual. Ainda na noite deste mesmo dia, apresentei minha pesquisa nas sessões de comunicação oral, acontecidas na Unidade I da UFTM. Momento que gerou um debate bastante consistente em relação aos moldes do nosso projeto Mão Amiga, em contrapartida dos demais que se apresentaram.
   Nos dias seguintes, procurávamos acompanhar as atividades que o evento dispunha. Dentre eles: sessões de comunicação oral, exposição de materiais pedagógicos, painéis, bancas de venda de livros e lembranças e mesas-redondas.
   Ao estarmos apreciando uma mesa-redonda, com o título: Educação e culturas populares, ouvimos o posicionamento de três professores com um discurso diferente e instigante. Cada um deles apresentou seu ponto de vista em relação à educação e aos enfrentamentos diários que um professor se depara no país. Um ponto destacado foi a presença imparcial da tecnologia e das informações nas escolas brasileiras, uma vez que estes dois recursos atualmente importantes, muitas vezes se tornam distantes do ensino de base, mas que é possivel sim, educar utilizando-se de meios que o ambiente oferece, um exemplo são as escolas isoladas de campo e as indígenas. A mesa abriu espaço para que o público questionasse; desta forma, o debate se estendeu bastante, levantando questões como: de que forma se torna possível estimular o professor a prosseguir com sua carreira se muitas vezes a realidade educacional brasileira é desanimadora?
    Considero que a conferência proferida por António Nóvoa, ocorrida na quinta-feira, foi o ponto alto de todo evento. Afinal, a teoria estudada em sala no curso de Pedagogia se concretizou através da sua fala, percebendo-se assim que a formação do professor é bastante ampla e pode ser compreendida como um processo contínuo, necessitando sempre de uma renovação e na busca de novos conhecimentos. Nóvoa elencou três elementos imprenscindíveis para o processo educacional: pessoa, coletivo e escola, articulando cada um deles de forma bastante compreensível e agradável. Presenciar uma conferência proferida por uma figura internacional foi uma experiência ímpar, pois o enlace entre teoria e prática é compreendido como base da minha própria formação docente, enquanto acadêmica e bolsista pibidiana.
    No último dia do evento, realizamos passeios de maneira independente, uma vez que as visitas agendadas estavam lotadas, impedindo que mais pessoas participassem das mesmas. Embarcamos em um coletivo no centro da cidade e nos deslocamos a uma localidade chamada Ponte Alta, lugar onde se encontrava o Museu do Dinossauro. Aprendemos que o triângulo mineiro possui um sítio arqueológico bastante rico e que esta sendo estudado, resultando em fósseis que reconstituídos são conservados no museu e apreciados pelo público acadêmico da própria UFTM e turistas. Todos os espaço são bonitos e bem típicos da região, existindo restaurantes e feiras de produtos coloniais. Retornando ao centro da cidade já à tarde, visitamos o total de cinco Igrejas localizadas em locais distintos. Cada construção apresenta uma arquitetura deslumbrante, preservando crenças e características históricas locais. Finalmente visitamos o famoso Mercado Municipal, um espaço tradicional com inúmeras tendas de venda de produtos coloniais e artesanais.
    Frente ao relato exposto, evidencia-se que o aproveitamento no evento se deu ao máximo, pois além de ter participado de diversos momentos de trabalho, exposição de materiais, painéis, mesas-redondas, conferências e visitas, se tornou possível expressar as próprias vivências e aprendizagens no âmbito do subprojeto Mão Amiga financiado pela CAPES/PIBID e oferecido pelo curso de Pedagogia. Ao participar de um evento com estes parâmetros, verifica-se o impacto positivo que o mesmo promove. As aprendizagens adquiridas se estendem para a atuação profissional e ao mesmo tempo na questão intelectual e cultural expressas no cotidiano e nas relações existentes.
   Em suma, no retorno percebi o quanto esta oportunidade agregou aprendizagens na questão humana, social, cultural e docente. Com isso, ser pibidiana vai além das funções até agora desempenhadas, podendo ser o termo que define o deslumbramento de outras realidades, se deparando com novas possibilidades e de conhecimentos concretos, que ganharam vida no momento que se tornam próximos, acessíveis e compreensíveis.

Foto 01: Centro Olímpico, espaço onde se deu a cerimônia de abertura e palestra proferida por José Carlos Libâneo.
Foto 02: Unidade II Abadia- UFTM: Prédio admirável. Local das sessões de comunicação oral ocorridas no período noturno.
Foto 03: Imagem bastante disputada, tirada ao final da conferência de Antônio Nóvoa : o mestre da formação de professores vindo de Portugal.
Foto 04: Coletivo que foi tomado por diversas vezes para percorrer a cidade de Uberaba e se descolar aos lugares de passeio.
Foto 05: De volta para casa: em Uberlândia antes do embarque de retorno. Na face a evidência do cansaço, mas o intelecto agregado de experiências e novos conhecimentos.
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Considerações sobre o ENALIC 2013


Bolsista Simone Luiza Kovalczuk.

     Passei a segunda-feira, 02/12/2013, em meio a conexões: ônibus – avião – avião – ônibus. Mesmo sendo acometida pelo cansaço do deslocamento, para a minha alegria e realização, cheguei ao destino, levando na bagagem a experiência de ter viajado, pela primeira vez, de avião.
   Após o credenciamento na terça-feira de manhã, 03/12/2013, a minha semana foi marcada pela contínua partipação na programação do evento. Assim, eu e minhas colegas (Silmara, Jaqueline e Grasiela) elegíamos as atividades que achávamos mais interessantes e passávamos o dia transitando pelos espaços de diálogo e discussões.
    Na noite de terça-feira, após assistir várias comunicações orais, apresentei o trabalho intitulado: “Ciclo gnosiológico no projeto de iniciação à docência Mão Amiga CAPES/PIBID da UNESPAR/FAFIUV: da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica”.
    Pude notar ao longo de todas as falas dos que apresentaram na mesma sala que eu, que a máxima era a de comentar como o projeto foi levado à prática nas escolas parceiras. Eu e a Silmara, como somos integrantes de uma equipe de gestão, empreendemos uma reflexão diferenciada, pois expusemos dois estudos (o meu e o dela) que têm como fio condutor pensar no quanto a iniciação à docência acrescenta às bolsistas. Assim, enquanto a Silmara falou sobre o constante aprimoramento da linguagem escrita e oral pela qual passam as pibidianas do Mão Amiga; eu falei acerca do quanto o projeto, quando estimula a pesquisa e a reflexão sobre a prática, permite que as bolsistas passem, gradativa e continuamente, da curiosidade ingênua para a epistemológica.
  No final da sessão, fomos questionadas sobre o fato do projeto Mão Amiga da UNESPAR/FAFIUV contar com uma especificidade: a equipe de gestão. Explicamos que nosso curso de Pedagogia tem uma ampla gama de formações, sendo que entre elas destacam-se: Educação Infantil, Anos Iniciais, EJA, Educação Especial e gestão. Por conta disso, é totalmente justificável a existência da gestão no projeto, pois está de acordo com a formação ofertada pelo curso.
   Em outro âmbito de reflexão, algo que me marcou foi o quanto os participantes discutiam a educação. Não importa o lugar que fôssemos, sempre havia um grupo tecendo considerações sobre como está e como deveria estar o meio educacional, englobando no discurso os desafios e as perspectivas. Também encantei-me com a recepção que o público deu ao António Nóvoa, clamando por uma foto. No dia a dia vejo que esse tratamento é dado às figuras midiáticas, não às que discutem a educação.
   Como havia muitas atividades acontecendo simultaneamente, tínhamos que eleger alguma em detrimento de outras. Acredito que mesmo que ficássemos um mês por lá, não teríamos aproveitado toda a vertente programática do evento. Também cabe-me salientar que a programação estava permeada não só pela quantidade, mas pela qualidade.
   Em suma, na semana em que passei em Uberaba fui acometida por um orgulho enorme em ser pibidiana e por poder contar a outros participantes da onde eu era, qual era o projeto do qual participava, quais eram as ações que empreendíamos, enfim, como víamos e entendíamos o PIBID. Foi, em síntese, maravilhoso.
   Posso afirmar que a minha participação no ENALIC foi demasiada válida. Não fui apenas a um evento voltado aos professores e pibidianos, fui a uma viagem que deu-me a oportunidade de conhecer pessoas e culturas diferentes. Por ser um evento de nível nacional, encantei-me com a diversidade de pensares e dizeres que permeia o Brasil.
    Nessa linha de entendimento, fiquei muito satisfeita ao ver que a preocupação para como anda a educação não é algo restrito a União da Vitória, Paraná; ao contrário, está latente em cada canto do país, principalmente onde há professores em formação e atuação.
    Em resumo, voltei para a minha cidade com a plena certeza de que a minha formação pessoal e profissional clama por participações em eventos dessa magnitude. Comunicar e ouvir é algo que engrandece-nos enormemente, com ênfase a quando o assunto absorve toda a nossa atenção.
    Sintetizando em poucas palavras: o ENALIC 2013 ficará registrado com muito carinho em minha memória acadêmica, professoral e humana. Foi uma experiência que abriu meus horizontes e, agora, sinto-me envolvida pelo anseio de querer participar de mais eventos e continuar, aos poucos e gradativamente, aumentando e lapidando a ótica de como vejo e concebo a docência.
    Eis algumas das imagens/fotos que exteriorizam um pouco da minha participação no ENALIC 2013:

Foto 1: (da esquerda para a direita) Eu, Jaqueline, Grasiela e Silmara. Reunimo-nos para a foto após apresentarmos os nossos trabalhos. A nossa comunicação oral ocorreu na terça-feira, 03/12/2013, à noite.
Foto 2: (da esquerda para a direita) Jaqueline, eu e Silmara. Após as apresentações orais na quarta-feira, 04/12/2013, fomos conhecer as dependências do Centro Educacional da UFTM.
Foto 3: Uma particularidade de Uberaba encantou-me em demasia: as árvores. Lindíssimas.
Foto 4: Conferência de António Nóvoa, 05/12/2013.
Foto 5: Visita monitorada ao Museu do Dinossauro, em Peirópolis.
Foto 6: Malas prontas para irmos até o alojamento que nos receberia: Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes.

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Bolsistas do projeto Mão Amiga marcam presença no IV Encontro Nacional das Licenciaturas e III Seminário Nacional do PIBID – ENALIC


    O ENALIC 2013 teve como sede a cidade de Uberaba, Minas Gerais. Dessa forma, pibidianos de todo o Brasil rumaram para as terras mineiras, a fim de participarem do evento. O tema dessa edição foi “A boniteza de ensinar e a identidade do professor na contemporaneidade”.

Uberaba, Minas Gerais

    Quanto aos pibidianos da UNESPAR/FAFIUV, os mesmos saíram de União da Vitória na madrugada de segunda-feira, 02 de dezembro de 2013, e retornaram no sábado, 07 de dezembro.
    Nesse âmbito, o projeto Mão Amiga do curso de Pedagogia da UNESPAR/FAFIUV foi representado pelas bolsistas Jaqueline Ticiana Scherer, Grasiela Pereira da Silva de Castilhos, Silmara Maria Wierzbicki e Simone Luiza Kovalczuk, além de contar com a representatividade das professoras supervisoras Ana Paula Romanoski e Josimar Mariano Borille.
    Vale destacar que o ENALIC 2013 adquiriu materialidade via Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), acontecendo em três locais escalados para atenderem a demanda das atividades: Centro Educacional (Unidade Abadia), Univerdecidade e Centro Olímpico. Assim, os participantes do evento foram agraciados com muito movimento, afinal a programação era intensa e clamava por um contínuo deslocamento. Para tanto, ônibus circulavam visando a atender a constante ida e vinda do público.
    Em suma, durante o dia a programação ocorria nas dependências da Univerdecidade e do Centro Olímpico, já à noite acontecia no Centro Educacional (Unidade Abadia). 

Centro Educacional (Unidade Abadia)
Centro Olímpico
Univerdecidade
     Cabe ressaltar que em meio as oficinas, as mesas-redondas, as comunicações orais, as atividades culturais, a exposição de objetos educacionais, as visitas monitoradas, as sessões de pôsteres e as conferências, destacou-se a presença de duas figuras ilustres: José Carlos Libâneo (PUC- Goiás) e António Nóvoa (Universidade de Lisboa – Portugal).
    O ENALIC promoveu, essencialmente, uma discussão sobre o que é ser pibidiano e como o PIBID se configura nos quatro cantos do Brasil, ao passo que abriu espaço para diálogos e reflexões acerca das potencialidades e dos desafios da ação docente. Em resumo, foi uma semana voltada a muita troca de experiências, saberes e dizeres.
     Em tempo, cabe-nos mencionar que a próxima edição do ENALIC acontecerá em Natal, Rio Grande do Norte.

Texto escrito pela bolsista Simone Luiza Kovalczuk.
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Mão Amiga (CAPES/PIBID) na rede municipal de União da Vitória PR: ações e desenvolvimento pedagógico



 O presente estudo tem como objetivo principal apresentar a estrutura, organização e os resultados do subprojeto Mão Amiga CAPES/PIBID, na suas ações e desenvolvimento do trabalho pedagógico com a finalidade de amenizar as dificuldades de aprendizagem, em parceria com rede municipal de União da Vitória Paraná e o curso de Pedagogia da Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras ( FAFIUV/UNESPAR). O projeto atende alunos de três escolas municipais (Pe. João Piamarta, Interventor Manoel Ribas e Prof. Serapião) e conta com a participação de vinte e seis bolsistas (1 coordenadora, 3 supervisoras, 18 bolsistas na equipe de desenvolvimento e 4 bolsistas como equipe de apoio). A equipe de acadêmicas bolsistas do curso de Pedagogia atua diretamente com as crianças com dificuldades de aprendizagem com atividades lúdicas em horário de contraturno com a finalidade de práticas que viabilizem a utilização de métodos e técnicas significativas e transfomadoras na aprendizagem. O acompanhamento da prática docente da equipe se efetiva a partir de algumas ações que julgamos fundamentais: 1) Reunião entre Supervisoras e Coordenação que ocorrem semanalmente com o objetivo de acompanhar, avaliar, encaminhar e deliberar sobre o trabalho realizado com as acadêmicas bolsistas; 2) Hora do Trabalho Coletivo, momento onde as acadêmicas bolsistas trazem o relato de sua prática e as supervisoras planejam oficinas e orientações visando atender as necessidades apresentadas, bem como auxiliam na elaboração dos planejamentos, e nas correções das suas produções científicas, concretizando no cotidiano a interação entre teoria e prática; 3) Atividades Docentes na Escola onde se desenvolve o projeto, através de conversas com a equipe escolar sobre as dificuldades dos alunos e nas diversas formas de intervenções e atividades lúdicas e 4) Na Leitura e Orientação dos Relatórios Mensais e Produções e Pesquisas Científicas, onde é relatado o trabalho realizado durante o mês tanto com os alunos quanto no que se refere às atividades de pesquisa, bem como onde se planejam e se efetivam pesquisas científicas. Face ao exposto, o projeto Mão Amiga atende atualmente cento e vinte e cinco crianças do 2º ao 5º ano, e vem cumprindo seus objetivos primordiais de amenização das dificuldades de aprendizagens dos alunos, a formação docente inicial das bolsistas do curso de pedagogia, bem como com a formação continuada de professores supervisores, além de promover a integração da universidade com a educação básica.

Trabalho apresentado pela bolsista supervisora
Josimar Mariano Borille
 no IV Encontro Nacional das Licenciaturas e III Seminário Nacional do PIBID - EENALIC.




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Projeto Mão Amiga CAPES/PIBID do curso de Pedagogia da UNESPAR/FAFIUV: a importância do lúdico como recurso pedagógico que minimiza as dificuldades de aprendizagem



    O projeto Mão Amiga, oferecido pelo curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União daVitória/PR (FAFIUV) e financiado pela CAPES/PIBID, oferta um atendimento extraclasse, nas três escolas parceiras do projeto, a alunos com dificuldade de aprendizagem. Dessa forma, o presente estudo objetiva delinear a contribuição advinda do Mão Amiga às escolas parceiras, com ênfase à relevância da inserção do lúdico como fator que ameniza ou atenua as dificuldades de aprendizagem dos educandos. Observa-se que o sistema educacional vigente está permeado por um descontentamento de docentes e discentes frente a como se configura o processo de ensino-aprendizagem. Outro fator importante a ser citado é o currículo, que é fragmentado, não dando base ao diálogo entre as disciplinas. Tem-se, ainda, a avaliação que não leva em consideração as potencialidades e as particularidades dos alunos. Dessa maneira, partindo de concepções teóricas de que a criança tem sua curiosidade despertada por jogos e brincadeiras, mecanismos pelos quais ela se relaciona com o meio físico e social, de modo a ampliar os conhecimentos e a desenvolver habilidades motoras, cognitivas e linguísticas. Em decorrência a isso, a escola deve considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo como uma ferramenta pedagógica no desenvolvimento dos discentes. Assim, a referida pesquisa caracteriza-se como teórica bibliográfica, uma vez que a fonte de coleta de dados utilizará referências publicadas em livros e artigos, resgatando algumas pesquisas já realizadas que comprovam a eficiência do trabalho por meio de jogos e brincadeiras no desenvolvimento físico e psicológico, além de servir como um recurso motivacional ao aprendizado. Dessa forma, o fio condutor para a efetivação desse estudo baseia-se em teóricos como Piaget e Vygotsky. Pontua-se que a intervenção pedagógica do projeto Mão Amiga vincula-se à promoção de um trabalho diferenciado que atenue ou minimize o fracasso escolar, em que há o despertar, nos alunos atendidos, da curiosidade de aprender, partícula que fará com que ocorra a superação das dificuldades de aprendizagem. O trabalho encontra-se em fase de revisão de literatura.

Trabalho apresentado pela bolsista acadêmica Grasiela Pereira da Silva de Castilhos
no IV Encontro Nacional das Licenciaturas e III Seminário Nacional do PIBID - EENALIC
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Contribuição do projeto Mão Amiga CAPES/PIBID para a constituição intelectual e profissional das bolsistas


    A presente pesquisa tem como principal objetivo demonstrar de que forma o projeto Mão Amiga, oferecido pelo curso de Pedagogia da UNESPAR/FAFIUV e financiado pela CAPES/PIBID, tem um impacto positivo na formação docente inicial. Dessa maneira, o foco do projeto Mão Amiga é o de atenuar ou amenizar, via recorrência à ludicidade, as dificuldades de aprendizagem de alunos dos Anos Iniciais da rede pública de União da Vitória, Paraná. Frente a isso, as bolsistas pibidianas do projeto tendem a incorporar uma prática docente diferenciada que as instiga à pesquisa, mais precisamente ao aprimoramento da linguagem oral e escrita. Por conta disso, o presente estudo tem como metodologia a pesquisa teórica, bibliográfica e exploratória, evidenciando como a inserção no projeto Mão Amiga CAPES/PIBID contribui de forma significativa para o desenvolvimento da performance profissional e intelectual das acadêmicas bolsistas. Neste sentido, verifica-se que além da vivência docente nas escolas, o projeto oportuniza às bolsistas a inserção no âmbito da pesquisa, tendo como fio condutor a solicitação de leituras de obras referentes à educação, bem como o constante estímulo da produção escrita crítica e reflexiva. Dessa forma, as pibidianas defrontam-se com a teoria vinculada à prática, fator que facilita a produção de textos de cunho científico, os quais são exteriorizados em eventos que clamam por apresentações orais. Nota-se que as bolsistas, baseadas nesses dois pilares: o ensino e a pesquisa, precisam aprimorar e potencializar o uso que fazem da linguagem, sendo esse um processo que perpassa a iniciação docente, conferindo ao Mão Amiga a identidade de ser um projeto que preocupa-se com a evolução do desempenho da performance intelectual e profissional. Com isso, ressalta-se que a linguagem é um elemento contributivo significativo, uma vez que é a principal forma de expressão humana. Segundo postula Vygotsky, outra habilidade intelectual que pode ser desenvolvida é a escrita, sendo que a codificação dos pensamentos é uma atividade característica nossa. Estes dois elementos apresentados, linguagem e escrita, permitem também as bolsistas do projeto Mão Amiga construir uma autonomia singular para além da vida profissional e acadêmica, visto que via recorrência a esses dois âmbitos é que acontece a evidenciação dos diversos conhecimentos adquiridos. Este estudo, que ainda está em fase de revisão de literatura, fundamenta-se em autores como Michael Cole (et al.) (1994), Pedro Demo (2003) e Marli André (org.) (2012). Apoio: CAPES.


Trabalho apresentado pela bolsista acadêmica Silmara Maria Wierzbicki 
no IV Encontro Nacional das Licenciaturas e III Seminário Nacional do PIBID - EENALIC.
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Blog do projeto Mão Amiga CAPES/PIBID: uma ferramenta tecnológica a serviço da divulgação das ações empreendidas na inicação à docência



    O projeto Mão Amiga, oferecido pelo curso de Pedagogia da UNESPAR/FAFIUV e financiado pela CAPES/PIBID, possui como alvo o atendimento de crianças com dificuldade de aprendizagem e, ao mesmo tempo, oferece a possibilidade de iniciação à docência a acadêmicos graduandos, com ênfase aos do curso de Pedagogia. Em seu bojo, o Mão Amiga tem ao seu dispor dois recursos tecnológicos, o e-mail e o blog, ferramentas indispensáveis à disseminação de informações entre os membros do grande grupo. Desta forma, o presente estudo tenciona discorrer especificadamente sobre o blog do projeto Mão Amiga, disponível em: <http://pibidmaoamiga.blogspot.com.br/>, visualizando-o como um recurso que exterioriza tanto as ações realizadas nas escolas parceiras, quanto o envolvimento do projeto em eventos científicos e atividades extraclasse. O blog organiza-se, neste entender, como um instrumento qualitativo que une, em um mesmo plano, fotos e textos que evidenciam relatos reflexivos de experiência. Nessa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo maior discorrer sobre a importância desse meio tecnológico para que as informações sejam disseminadas não apenas aos integrantes da equipe atuante, mas também à comunidade em geral. Por conta disso, essa página virtual possibilita a visibilidade de alguns temas específicos, sendo estes: ação docente realizada na escola, estudos efetivados, oficinas aplicadas no e pelo projeto, cronogramas de trabalhos e eventos, aniversariantes do mês, planos de aulas, reuniões, sugestões e notícias. Soma-se ao exposto, o fato de que esse mecanismo tecnológico constitui-se como uma atividade pedagógica, pois permite a aprendizagem interativa, visto que as pibidianas participam ativamente da construção do blog por intermédio de envio de notícias e na publicação de comentários atrelados às postagens. A metodologia utilizada no estudo é de caráter teórico-bibliográfico e fundamenta-se em autores como Carmem Pimentel (2012), Thélia Teóphilo Bezerra (2008), Xavier Dordor (2011), Suzana Gutierrez (2005), Maria João Gomes (2005) e Hugh Hewitt (2007). Com base neste estudo considera-se, de um modo geral, que o blog, por estar vinculado à internet, tem a sua potência elevada ao máximo, dado que qualquer pessoa que esteja conectada pode acessá-lo e desfrutar do conteúdo ali existente. Assim, o campo de difusão do projeto é ilimitado e traz à tona a dimensão pedagógica e humana que é o Mão Amiga.

Trabalho apresentado pela bolsista acadêmica Jaqueline Ticiana Scherer no
 IV Encontro Nacional das Licenciaturas e III Seminário Nacional do PIBID - EENALIC.
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Ciclo gnosiológico no projeto de iniciação à docência Mão Amiga CAPES/PIBID da UNESPAR/FAFIUV: da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica


     O projeto Mão Amiga, do curso de Pedagogia da UNESPAR/FAFIUV, tem como princípio norteador promover uma iniciação à docência por meio do atendimento extraclasse a alunos com dificuldade de aprendizagem. É com base nessa proposta desafiadora que as bolsistas, devidamente aprovadas via testes seletivos, intervêm nas escolas parceiras, visualizando e fazendo uso da ludicidade como ferramenta amenizadora da dificuldade de aprender que muitas crianças têm. Nesse ínterim, outra faceta do referido projeto é a de instigar uma práxis que se sustente na associação reflexiva entre teoria versus prática. Frente a isso, o presente estudo visa a discorrer sobre a colocação de Paulo Freire (2011) acerca da composição do ciclo gnosiológico, onde evidencia-se a existência de dois tipos de curiosidade: a ingênua (vinculada aos saberes e dizeres do senso comum) e a epistemológica (metodicamente mais rigorosa), correlacionando esse pressuposto ao processo formativo do espírito científico das bolsistas do Mão Amiga. Nessa perspectiva analítica, a intenção-mor é discutir como que se configura o ciclo gnosiológico e de que forma há a passagem, na vivência acadêmica das bolsistas, da curiosidade ingênua à epistemológica, destacando que a chegada à curiosidade epistemológica só se dá via amadurecimento da curiosidade ingênua. O estudo justifica-se por discutir que a junção entre a prática e a teoria só tem validade a partir do momento em que ambas forem devidamente refletidas por quem as vivencia, processo pelo qual passam as pibidianas do Mão Amiga. A pesquisa encontra-se respaldada, essencialmente, em Paulo Freire (2011). Entretanto, somam-se à discussão as ponderações de Rosana Beatriz Ansai (2012), Gaston Bachelard (1996) e Jorge Larrosa Bondíá (2013). Quanto ao delineamento metodológico, o mesmo consiste-se em um estudo teórico-bibliográfico de cunho qualitativo, o qual atrela-se a relatos de experiência vivenciados em meio à ação do projeto Mão Amiga. Como a presente pesquisa ainda não se encontra finalizada, conclui-se, inicialmente, a relevância de se atentar para a essencialidade da pesquisa no âmbito educacional, com ênfase à figura docente. De fato, a pesquisa clama por ensino e vice-versa, sendo que não há como dissociá-los. Dentro desse contexto, o professor, mesmo aquele que está em formação, precisa pautar o seu olhar na indagação, no anseio pela pesquisa; não como algo obrigatório, mas como uma busca inerente e compatível ao ato de ensinar.



Trabalho apresentado pela bolsista acadêmica Simone Luiza Kovalczuk 

no IV Encontro Nacional das Licenciaturas e III Seminário Nacional do PIBID - EENALIC.


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Aniversariantes do mês.


 Tatiana de Lima
Data de Nascimento: 13/12


Janaíne Gonçalves
Data de Nascimento: 13/12 


Maria da Luz Stenzel
Data de Nascimento: 30/12
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Atividades programadas para o mês de dezembro.


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